quinta-feira, 22 de maio de 2008

SILÊNCIO

(Para Pacheco)

Da janela, a lua ilumina meu rosto,
passa pouco das quatro horas.
Procuro ouvir-te... nada.
Ecoa apenas o som dos carros rasgando a madrugada.

Levanto-me






e triste constato sua ausência.
Foste... roubou-me um beijo talvez?
Não me resta lembrança de tão doce despedida.

Deito-me e adormeço na incompletude da escuridão da noite.

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