O rubor ante a diferença é fato. Diferença esta que buscamos a todo custo num shopping apinhado.
- Milk-shake de ovomaltine 700 ml.
- Chapeuzinho xadrez das passarelas de São Paulo.
- Roupinha descolada na liquidação da Renner.
- Colar de semente do hippie do terminal.
Gana tamanha que gera apenas indiferença ao nosso ensimesmado redor. Pois por mais que você ouse, dificilmente terá qualquer coragem de ultrapassar a linha onde a diferença faz diferença e te torna extraordinário. Dostoievski estava certo. Medo e culpa consomem essa forma amenizada frente ao rótulo normal. E esta procura te molda, plágio incansável. Síndrome de Warhol.
Continue, caro vidro de palmito. E não pense. Apenas isso.
Se esconda nesse sanatório de muitos andares.
Retrocesso.
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Cenas do próximo capítulo: COR DE BURRO QUANDO FOGE
3 comentários:
Querem tanto ser de outro saco...
Que adianta!
Jamais deixarão de ser farinhas.
Assopraaaaaa!
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tens fotos na internet?
usas corretamente o gerundio?
ficas sem dinheiro por volto do dia 20?
também somos farinha...
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... viajei um pouco eu confesso!!!
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