O caixão desceu lacrado.
A alegria era tamanha... Desfigurara a defunta!
E a massa suava.
E a massa carpia.
Uma pá de terra.
Caía uma garoinha de confetes.
Mais uma. O cortejo já dispersava.
Uma gente em bloco, misturada.
Foram-se.
A morta posou lá.
No jazigo. Sob o epitáfio perpétuo:
Alalaô!
ABRINDO OS TRABALHOS
Há uma semana
2 comentários:
Pra não dizer que não falei dos confetes...
A caravana dos abstratos afeta a avenida. Seus rostos não conhecidos (não há face alguma), desfilam serpenteando, colorindo o insonso. Não pedem passagem, nem param: vão, entremeando a massa, sacudindo a bagaça, reproduzindo seu som.
O som são como enxames de insetos descontrolados, marcados pela irregularidade do sopro de seus fôlegos: ainda resta um, ainda resta um, ainda resta um. Samba enredo da esquizofrenia. Todos cantam sem saber a letra.
Logo, a caravana se vai, lançando a trilha de aguarás que descolore a avenida, deixando o confete cru.
Me dá um autógrafoooooooo!!!
Sou muito tua fããã!!!
:-D
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