domingo, 13 de abril de 2008
SILICONE FASHION DE MÉDIA IDADE
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Cenas do próximo capítulo: INOXIDÁVEL.
domingo, 6 de abril de 2008
COR DE BURRO QUANDO FOGE
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Cenas do próximo capítulo: SILICONE FASHION DE MÉDIA IDADE ou A BESTA-FERA PÓS-MODERNA
quarta-feira, 2 de abril de 2008
DE VERGONHA, ME ESCONDA
O rubor ante a diferença é fato. Diferença esta que buscamos a todo custo num shopping apinhado.
- Milk-shake de ovomaltine 700 ml.
- Chapeuzinho xadrez das passarelas de São Paulo.
- Roupinha descolada na liquidação da Renner.
- Colar de semente do hippie do terminal.
Gana tamanha que gera apenas indiferença ao nosso ensimesmado redor. Pois por mais que você ouse, dificilmente terá qualquer coragem de ultrapassar a linha onde a diferença faz diferença e te torna extraordinário. Dostoievski estava certo. Medo e culpa consomem essa forma amenizada frente ao rótulo normal. E esta procura te molda, plágio incansável. Síndrome de Warhol.
Continue, caro vidro de palmito. E não pense. Apenas isso.
Se esconda nesse sanatório de muitos andares.
Retrocesso.
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Cenas do próximo capítulo: COR DE BURRO QUANDO FOGE
SOBRE COMO FICAR IDIOTA E COMO FIQUEI ASSIM
Vejamos:
8,8 h/dia x 5 dias/semana = 44 h/semana
Ou seja, quarenta e quatro horas semanais de trabalho robótico-legislado. Quarenta e quatro horas de estupidez, banalidades e bossalidade intranet. Quarenta e quatro horas de risos contidos quando o chefe não está.
Quarenta e quatro horas.
Tudo para ganhar depois de cento e setenta e seis horas um salário que será rateado para todos os seus satisfeitores de vontades. Consumismo glório-santo-propagado pelo eletrodoméstico de plasma pendurado na parede da sala, o qual resta dezoito prestações com juros de um e meio por cento ao mês a pagar.
É matemática básica, pura e simples.
Mas a merda toda se dá quando você não consegue mais um papo extraempresarial. E se pega pensando meia hora antes de passar seu crachá “Hoje tenho uma reunião às uma e meia”. ÀS UMA E MEIA. O caso agora é Português. Cadê todo o conhecimento adquirido, todos os livros lidos e vocabulário desenvolvido?
Quedê?
Tudo anulado pelo convívio despreocupado com os desprovidos.
Então estabelece-se o crítico. Caos. Oito graus na escala Richter. Comer de colher já te é comum. Deus! Alguém?
Ai meu fígado, isso nem dói mais...
Porque agora você vive num casulo. Com sorte seu comprometimento te levará pro trabalho nos domingos também. E você se aposentará e poderá então viver sua vida...
Vida!
Quero a minha agora... traz o conhaque que eu levo a cerveja!
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Cenas do próximo capítulo: DE VERGONHA ME ESCONDA.
FASE FÚTIL LOG
Antes que me estresse, prefiro viver essa fase fútil anti-criativa em minha plenitude...
A regra é postar o que der na telha em português claro e pisca-alerta, uma autofagia moral, reconstrução exorcista do id servido em plástico bolha...
QUEM SABE SOBRA ALGO INTERESSANTE NISSO TUDO!
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Cenas do próximo capítulo: SOBRE COMO FICAR IDIOTA E COMO FIQUEI ASSIM.